O autoconhecimento nos salva da abstração. Felizmente muitos já entenderam isso e o cuidado ainda na infância vem tomando muito destaque. Os pais já sabem sobre a importância de um acompanhamento profissional e a procura da clínica da infância e adolescência vem aumentando muito. O mercado precisa de profissionais qualificados e esses profissionais têm nos procurado para atender essa demanda.
O Curso “Construindo bases seguras: A TE na infância e adolescência”, foi desenvolvido especialmente para profissionais de saúde mental que querem aprimorar suas habilidades e oferecer um tratamento mais cuidadoso, eficaz e personalizado para o público infantojuvenil e aos pais em construção.
Psicóloga clínica (CRP 15/2022), mestre em sociologia, terapeuta e supervisora avançada certificada pela Associação Internacional de Terapia do Esquema (ISST) e autora de ferramentas que alimentam a relação terapêutica na psicologia.
Terapeuta do Esquema no México, vice-presidente da Associação Latino-Americana de Terapia do Esquema (ASLATES), professor e supervisor avançado certificado pela Associação Internacional de Terapia do Esquema.
Psicóloga clínica (CRP 07/19509) e aprofundou seus estudos sobre atendimento de crianças e adolescentes.
Terapeuta (07/05716), Educador Parental, Pesquisador em Empatia, Emoções, Regulação Emocional, Educação Socioemocional e autor de várias obras referência na área.
Psicóloga clínica (04/19258), supervisora e Educadora Parental. Escreveu o best seller “Filhos em construção”.
A Terapia do Esquema tradicional foi desenvolvida por Jeffrey Young. Inicialmente, o modelo foi pensado apenas para pacientes adultos. Foi Christof Loose quem se debruçou sobre esse trabalho e desenhou o modelo utilizado até hoje com crianças e adolescentes.
Nesse módulo conheceremos todos os detalhes do modelo desenvolvido por Loose. Trabalharemos bastante com os modos esquemáticos infantis, mas sem perder de vista os esquemas, entendendo sua relação direta com o atendimento ou não das necessidades emocionais básicas.
Observando o ponto de vista histórico, houve um período em que as crianças eram tratadas como miniadultos. Um erro grave! Entender as diferenças do trabalho em TE com adultos e crianças é muito importante.
Outra questão muito importante quando se trabalha com crianças e adolescentes é o trabalho preventivo. Quando falamos em prevenção em esquemas estamos falando da formação de adultos saudáveis.
Esse é um módulo inicial e que vai te mostrar um panorama histórico do trabalho com crianças e adolescentes e te situar sobre as demandas de atendimento existentes na Terapia do Esquema com a população infantojuvenil.
A beleza da Terapia do Esquema está na possibilidade de usar as melhores ferramentas para atender as necessidades de cada paciente. As informações riquíssimas sobre a formação do vínculo trazidas por Bowlby nos permite conectarmos com nossos pacientes de uma maneira muito especial. Em Terapia do Esquema, o processo de cura acontece através do vínculo.
Nesse módulo entenderemos que o processo de vinculação é inerente aos seres humanos e que, carregamos por toda a vida os impactos, bons ou ruins, causados por nossas primeiras experiências. A criança que fomos está completamente ligada ao adulto que somos hoje.
Entender as múltiplas nuanças de cada necessidade emocional básica é fundamental para que você possa entregar esse conhecimento ao paciente e sua família na hora da psicoeducação e ser eficiente no momento da intervenção.
Para finalizar esse módulo tão importante discutiremos os aspectos da plena Parentalização. Mais do que reparentalizar, como acontece no trabalho com adultos, com as crianças e adolescentes seremos suas figuras de apego. Que responsabilidade!
A adolescência é um caminho de passagem entre a família e o mundo. Eles não são crianças, mas também não são adultos e nesse dilema o senso de identidade vai sendo construído. As mudanças físicas e emocionais, a explosão de sentimentos, as primeiras relações amorosas e sexuais, a vinculação de grupos, a escolha profissional, o encontro, o confronto, o uso indeterminado de internet e das redes sociais, as relações familiares… As demandas são muitas e, como sempre, a relação terapêutica é base de todo o processo em psicoterapia. No entanto, construir uma relação sólida com o adolescente pode ser algo bem desafiador. É preciso escolher o caminho certo para a construção desse vínculo seguro. Nesse diálogo entre gerações, os pais são uma peça fundamental, entender e perceber a importância deles na psicoterapia dos filhos faz toda a diferença.
Juntos vamos entender como a TE funciona com as demandas da adolescência. Vamos aprender como funciona o trabalho de avaliação e aprofundar nosso conhecimento sobre as intervenções e técnicas efetivas e que potencializam a força que existe na adolescência.
A infância é um lugar que levamos conosco até o último dia de nossas vidas, cuidar desse lugar e da criança que cresce nele é uma grande preocupação da psicologia infantil. Pensando nisso, vamos te ensinar tudo sobre o modelo de TE com crianças. Como ponto de partida, discutiremos sobre a construção de uma boa relação terapêutica, sempre levando em consideração a necessidade de cada pacientinho. Seu temperamento, suas dores, humores… enfim muitas variáveis que envolvem a criança. Faremos links entre os conceitos e as principais demandas da geração atual de crianças. Vamos compreender por que sem os pais não existe terapia com crianças, não existe mudança, não existe cura, nós vamos entender a fundo o lugar desses pais no processo dos filhos. Trabalhar prevenção é trabalhar com a família.
Numa parte mais técnica, vamos falar sobre a avaliação e intervenção com crianças. Precisamos lembrar que elas estão em plena construção dos esquemas, então o foco por vezes pode ser muito mais em necessidades básicas e modos esquemáticos, porém também entendendo quais são os esquemas que podem estar sendo formados e como podemos cuidar para a prevenção deles. O trabalho com crianças é totalmente lúdico, isso quer dizer muita criatividade dos terapeutas e recursos, atualmente existem inúmeros recursos que podem ser utilizados junto com as técnicas para o trabalho de intervenção.
Está cada vez mais claro que o trabalho preventivo é uma necessidade e um nicho de trabalho a ser explorado.
O desenvolvimento de adultos emocionalmente saudáveis começa na infância e é sobre isso que vamos falar. O trabalho de regulação emocional é um trabalho constante e que é discutido diariamente nas sessões de psicoterapia. Identificar, avaliar as emoções para modificar comportamentos é uma habilidade que pode, e deve, ser ensinada e desenvolvida na criança e no adolescente. O terapeuta e os pais são modelos de adulto saudável para essa turminha, então compreender todas as nuances do trabalho com a regulação emocional é fundamental para a construção de um adulto emocionalmente saudável.
Emocionalmente, os pais dão aos filhos os que eles receberam. Isso se chama transgeracionalidade. Mas será que esse ciclo pode mudar? Necessidades emocionais básicas, esquemas iniciais desadaptativos, modos esquemáticos… nenhum pai nasce sabendo desses temas, por isso um dos nossos papéis como psicólogas é psicoeducar os pais sobre cada um desses temas, trazer exemplos de como eles aparecem na vida dos filhos e mostrar quais as maneiras mais assertivas para lidar com aquelas situações.
De forma clara e didática, embasada no que há de mais recente na ciência e alicerçada em anos de prática, Patrícia Noleto nos apresentará caminhos possíveis para transformar a relação entre pais e filhos de forma saudável e duradoura. Juntos, psicólogos e pais, podem construir uma base segura para que as crianças se tornem jovens e futuros adultos capazes de atingir seus objetivos.
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