Terapia do esquema na prática, com Jacqueline Leão

Assista a um role-play e saiba mais sobre essa técnica focada na emoção. 

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O Trabalho de imagem é um dos caminhos para a mudança na Terapia do Esquema

No vídeo que você verá a seguir, foi utilizada a técnica do trabalho de imagem. Os pacientes costumam descrever esses exercícios imagéticos como algumas de suas experiências mais benéficas na terapia do esquema.

Explorando essa sessão exclusiva

Na cena, a terapeuta começa pedindo à paciente que feche os olhos e imagine uma cena do presente que a incomoda atualmente. Ao se concentrar em uma cena atual e perturbadora, a terapeuta trabalha com os esquemas que estão ativos no momento. A terapeuta pede à paciente que descreva a cena no tempo presente, como se estivesse ocorrendo no momento, fornecendo detalhes sobre o que ela e as outras pessoas na cena estão fazendo, sentindo e pensando.

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À medida que a paciente descreve a cena em detalhes, as emoções associadas a ela se intensificam. Então, a terapeuta pede à paciente que se desapegue da imagem, mas se apegue ao sentimento associado a ela, e volte ao passado, à sua infância, e permita que surja outra imagem que tenha o mesmo sentimento ou um semelhante ao que acabou de ser experimentado. Essa nova imagem da infância quase sempre compartilha esquemas com a da situação atual, possibilitando ao paciente compreender a maneira como esses temas do passado se manifestam no presente.

Conforme a paciente revive a cena do passado, ela é capaz de expressar seus sentimentos (tristeza, medo, vergonha, culpa ou raiva) desses eventos dolorosos. A terapeuta ouve a maior parte do tempo, facilitando o processo ao pedir à paciente que forneça mais detalhes. À medida que esse processo ocorre, o terapeuta avalia as necessidades de desenvolvimento não atendidas ou frustradas da criança e os esquemas das respostas de enfrentamento (ou modos) que surgiram a partir deles. Então, pede permissão ao paciente para entrar na imagem para fornecer algo de que a criança precisava, mas não conseguiu quando os eventos ocorreram. Ao entrar na imagem, a terapeuta é capaz de reparentalizar a criança diretamente, proporcionando, por exemplo, conforto, validação ou proteção, dependendo das necessidades da criança.

As experiências de reparentalização por meio de imagens mentais estão entre as mais poderosas à disposição do terapeuta do esquema.

Pesquisas demonstram que os esquemas são mais fáceis de mudar quando as cognições estão "quentes", ou seja, quando são ativadas junto com as emoções associadas a elas (David & Szentagotai, 2006). As técnicas focadas na emoção fazem uso desse princípio ao desencadear os esquemas, para que as cognições, as emoções, as sensações corporais e as memórias associadas a eles se tornem ativas. Forte, não é?  Quando usadas para mudança de esquema, os trabalhos de imagem envolvem reescrita, ou seja, o terapeuta altera elementos das cenas dolorosas ou traumáticas que o paciente vivenciou para ajudar a promover a cura do esquema por meio da reparentalização (Young et al., 2003). 

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